segunda-feira, 23 de abril de 2012

reprodução

jorge antunes, "cadeira...", 2008, óleo sobre tela, 50x60cm

. reprodução da "Cadeira com Cachimbo" de Vicente Van Gogh

sexta-feira, 20 de abril de 2012

pintura

jorge antunes, sem título, 2008, óleo sobre tela, 30x40cm


. exercício plástico com recurso à técnica óleo sobre tela, explorando de uma forma expressiva e realista o tema

quinta-feira, 19 de abril de 2012

intervenção artística


jorge antunes, “funcionalidade desviada”, 2011

 “ Considerar as coisas não apenas naquilo que são, mas também no que poderiam ser”
Eduardo Bruno, Aprenda a pensar em 15 dias, Feltrinelli

Estou em casa, no “escritório” sentado à secretária. Olho em redor. Observo a diversidade de objectos que me rodeiam. Secretária, cadeira, computador, candeeiro, bloco de notas, livros, lápis, canetas, óculos, telemóvel, etc., objectos dos quais me sirvo em muitas situações e que prolongam os recursos das minhas mãos, dos meus olhos e da minha voz.
Enquanto os animais utilizam apenas as patas, os dentes ou os bicos, os homens recorrem a ferramentas, que são objectos que eles produzem para os ajudar a fazer outros objectos.
O homem vai transformando o “mundo natural” num “mundo de objectos”. Esses objectos começam por ser a “resposta a uma necessidade” e acabam por determinar um “modo de vida”.
A história de todos os objectos começa sempre da mesma maneira, a incerteza está no fim da história.
A história da vida na Terra tem sido a história da interacção dos seres vivos com o seu meio ambiente.
Entre os animais que a habitam, o Homem é, sem dúvida, o que, de maneira mais importante, tem vindo a intervir como agente modificador dos ecossistemas e, de um modo geral, da biosfera.
Se por um lado a evolução técnica facilita a existência humana, por outro, pode desenvolver forças incontroláveis, com efeitos negativos para a Humanidade.
A natureza não é um bem inesgotável, é sim um bem raro não gratuito, muito frágil e não eterno, cada vez mais difícil de proteger, que corre o risco de desaparecer.
O culto pelo progresso científico e técnico ou o fervor pelo progresso industrial, são apenas preocupações com o nível de vida e não com a qualidade de vida.
A exploração cega dos recursos naturais do planeta começa a pôr em risco a manutenção do mais precioso bem terrestre – a vida.

O Projecto Artístico “Funcionalidade Desviada”, surge pelo prazer intrínseco do próprio processo criativo mas pretende também facultar ao fruidor, uma perspectiva reflexiva da obra de arte.
Este projecto procura seduzir o público para uma diferente percepção dos objectos que estão á nossa disposição e que resultam duma paisagem tecnológica em contínua mutação. A génese de um sem-fim de objectos que rapidamente se tornaram obsoletos, constitui um vasto campo de exploração de matéria-prima (formas, materiais, cores e texturas) para a criação de obras de arte, através da sua apropriação ou transformação.

assemblage

jorge antunes, "mascara", 2011


. assemblagem  reaproveitando materiais inutilizados

pintura

jorge antunes, "empacotados", 2011

. criação/reinterpretação da obra de Javacheff Christo “embrulhos”